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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Novas relações sociais



Novas relações sociais

O homem passou por,  três estágios de organização social até a ataualidade.
O primeiro estágio é caracterizado pelos códigos de organização social expressados na luta pela sobrevivência,  a ação social era entendida nas relações entre a natureza e a cultura, e a transformação por ele da natureza.
É caracterizado no próximo estágio uma conquista: o domínio da natureza, o aumento do poder no controle da natureza, pela Revolução Industrila e o triunfo da razão.
O novo e último estágio, a cultura se remete à cultura, o
começo de uma nova existência, de uma nova sociedade da informação, de interação e organização social, em que a informação é o ingrediente chave, na medida em que o fluir de imagens e mensagens entre redes constitui o elemento básico.
Esta realidade coloca em discussão as novas relações sociais e as experiências virtuais nas redes sociais, fazendo com que a sociedade procure realizar uma prática interdisciplinar, capaz de ampliar o que se pretende atingir de atuação e interação social.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O indivíduo e a sociedade

A CIÊNCIA DO INDIVÍDUO

Adaptado do texto de Mácio Ferrari


Émile Durkheim, o criador da sociologia da educação.
Em cada aluno há dois seres inseparáveis, porém distintos. Um deles seria o que o sociólogo francês  Émile Durkheim (1858-1917) chamou de individual. Tal porção do sujeito - o jovem bruto -, segundo ele, é formada pelos estados mentais de cada pessoa. O desenvolvimento dessa metade do homem foi a principal função da educação até o século 19. Principalmente por meio da psicologia, entendida então como a ciência do indivíduo, os professores tentavam construir nos estudantes os valores e a moral. A caracterização do segundo ser foi o que deu projeção a Durkheim. "Ele ampliou o foco conhecido até então, considerando e estimulando também o que concebeu como o outro lado dos alunos, algo formado por um sistema de ideias que exprimem, dentro das pessoas, a sociedade de que fazem parte", explica Dermeval Saviani, professor emérito da Universidade Estadual de Campinas.
Dessa forma, Durkheim acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele, "a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta". E quanto mais eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola esteja inserida.
Nessa concepção durkheimiana - também chamada de funcionalista -,as consciências individuais são formadas pela sociedade. Ela é oposta ao idealismo, de acordo com o qual a sociedade é moldada pelo "espírito" ou pela consciência humana. "A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios - sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento - que baliza a conduta do indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela", escreveu Durkheim.
Essa teoria, além de caracterizar a educação  como um bem social, a relacionou pela primeira vez às normas sociais e à cultura local, diminuindo o valor que as capacidades individuais têm na constituição de um desenvolvimento coletivo. "Todo o passado da humanidade contribuiu para fazer o conjunto de máximas que dirigem os diferentes modelos de educação, cada uma com as características que lhe são próprias. As sociedades cristãs da Idade Média, por exemplo, não teriam sobrevivido se tivessem dado ao pensamento racional o lugar que lhe é dado atualmente", exemplificou o pensador.
Socialização entre os indivíduos.   

Veja o vídeo a seguir: http://<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/x0diuzQd770" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

Referências Bibliográficas:
POYER, Viviani. Sociologia da educação: livro didático. Design instrucional. Palhoça: Unisul Virtual, 2007.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2.ed. São Paulo: Moderna, 1997.